terça-feira, 7 de abril de 2009

Continuação...

Questionando verdades estabelecidas, sacramentadas pela Igreja, o homem do Renascimento lançou-se na aventura de pensar livremente. A teoria do heliocentrismo de Nicolau Copérnico, o método cientifico de Francis Bacon (1561-1626), a física de Isaac Newton (1642-1727), as múltiplas pesquisas empreendidas por Leonardo da Vinci apontavam o caminho, levando ao abandono de muitas concepções medievais e enfatizando a importância da razão e do pensamento sem barreiras. Essa atitude seria estendida á esfera religiosa: a Reforma não propunha intermediários entre Deus e o homem.
A formação das monarquias nacionais também contribuiu para o movimento reformista, uma vez que o conflito entre o poder temporal, representado pelo rei, e o poder espiritual, representado pelo papa, constituiu um obstáculo ao fortalecimento da autoridade central. Além disso, os dízimos transferidos para Roma prejudicavam as finanças dos Estados nacionais. E os extensos feudos da Igreja em cada país eram cobiçados pelos reis e pela nobreza territorial, que se apoderaram deles no decorrer da reforma religiosa.

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