segunda-feira, 6 de abril de 2009

Continuação...

A execução de Huss por ordem do imperador Sigismundo (1368-1437), que governava o Sacro Império Romano-Germânico , deu origem ao hussismo, movimento de massas contra a autoridade eclesiástica e imperial. O hussismo passou a ser a bandeira de rebelião das massas camponesas empobrecidas, e também a expressão do nacionalismo boêmico. Em 1434, depois de numerosas vitórias, os hussitas foram massacrados. Um século depois, Lutero admitiria que Huss era o grande precursor da Reforma. A afirmçao da nacionalidade, que levava os camponeses a Boêmia à rebelião sob a bandeira hussita, em outras partes a Europa conduzia à formação das monarquias nacionais. Isso é um indício de que, naquele momento, interligavam-se os vários aspectos da crise feudal, tais como o desenvolvimento cultural e cientifico, a formação das monarquias nacionais, o peso crescente dos setores mercantis e manufatureiros e o declínio da Igreja Católica. Todos esses aspectos se associaram à reforma religiosa, articulando-se ao maior ou menor grau de centralização do poder político e as outras condições que variam de país para país.

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