sexta-feira, 1 de maio de 2009

Continuação...

No mesmo ano, denunciando a venda de indulgências e a doutrina da salvação pelas obras, Lutero afixo na porta da Igreja de Wittenberg, onde era sacerdote, que apontava noventa e cinco críticas ao papado, conhecido como as 95 Teses de Lutero.
O aparecimento das 95 Teses deu início ao confronto entre Roma e o monge rebelde. Leão X exigiu que Lutero se retratasse, sob pena de ser considerado herético. Lutero respondeu à ordem papal queimando publicamente o documento que continha a intimação vinda de Roma. Como conseqüência, foi excomungado mas, com a proteção da nobreza alemã, conseguiu manter-se escondido por algum tempo.
Em apoio às decisões do papa, o imperador Carlos V convocou Lutero a comparecer diante da Dieta de Worms, assembléia imperial, para que fosse julgado pelos príncipes alemães. O julgamento foi favorável a Lutero, uma vez que a maioria dos nobres era hostil a Roma. Contrariando a decisão da Assembléia, Carlos V determinou o banimento de Lutero dos territórios imperiais. Mas o Eleitor Frederico III da Saxônia (1463-1525) o acolheu nos seus domínios, situados entre o Rio Reno e o Mar Báltico. Outros príncipes financiaram a divulgação das idéias luteranas por todo o Império.

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